O Espantalho fugiu, as lutas intestinas, os comportamentos retorcidos dos “bravos” fidalgos, os brados desaforados de que agora com o chefe arrumado, notam que são precisas mais garras, afinal todos se sentem desiguais, e assim numa luta sem tréguas procuram renovar o que não tem renovação.
Num grito destrutor diz-se Directas... é importante Directas!
E lá vencem as Directas, tudo feito como autenticos funcionários, mas “amigos”! A cor de alguns rostos, eram como os bordos de um funil, francamente, o espectáculo foi constrangedor. Todos se sentiram artistas, e colegiais, até à proxima reunião.
Ah!!! E os outros? Afinal o chefe da banda, ofendeu os seus músicos, que tocam... tocam... , mas não obedecem à batuta do maestro, à que reunir, são precisos bons músicos, obedientes e sossegados.
Mas é estranho... os músicos contestam, mas não se querem reunir.
E a luta dos fantasmas, que mais parecem aves de rapina, sentem sobre si a inutilidade dos seus discursos.
Cravam sem dó, nas suas frontes as unhas aceradas do ódio, e passando por cima de tudo, seguem em grandes saltos procurando encontrar o astro rei, ou seja, a hora da vingança.
Esqueceram, ou esquecem que o Povo está a entrar em delírio, ao som da batuta do maestro, Sr. Primeiro Ministro, e este Povo estando a ficar em delírio, não está moribundo... e um dia desperta nas ruas gritando, que Fascismo nunca mais, e Abril sempre... e então sim dá-se a grande reunião, que será Magna, porque é o Povo que fala.
Esperemos para ver...
Qualquer que seja o tipo de posicionamento – político, religioso, ou moral, há momentos que nos apetece conversar e hoje conversando contigo neste desabafo de alma, gostaria de te reafirmar que Te Amo muito, a ausência da Tua parte física, não me invalida, que te diga que te recordo com imensa saudade.
Recordo os Teus olhos azuis, bem despertos, para toda uma auscultação visual do que te rodeava, a Tua malandrice nos piropos atrevidos com que comentavas a beleza da mulher, as Tuas anedotas sempre bem dispostas, e que a todos quantos as escutavam faziam rir com gosto, a Tua capacidade no trabalho que executavas, o Teu falar sério sobre o momento político que se vivia, e que alguns, ainda hoje, bem perto do coração, queriam ou pretendiam desfigurar, considerando-Te um homem do regime, ignoro-os com repulsa, pois considero-os aprendizes da luta, e da Democracia. Compreender isto é compreender também as relações extremamente complicadas que têm com os seus progenitores – mas falar ou recordar estes casos é dar-lhes a importância que não têm, mas porque Te amo, levá-las-ei comigo no dia em que não fizer parte do mundo dos vivos. Pode subsistir a questão da dúvida, mas ignorando-a honro a Tua memória.
Quando criei este espaço, sabes Pai? Dei-lhe o nome de Voz da Liberdade, porque aqui se discute a situação de um País de Abril adiado, pelos continuados sistemas de opressão que nos têm (desgovernado) mas porque também se discutem valores morais, verdade, honra, respeito e reconhecimento.
Por tudo o já dito:
Onde quer que estejas recebe UM BEIJO de Amor e Gratidão, do Teu filho, que jamais te esquecerá.
Obrigado Pai.
Foram dez anos sofridos, em que a vingança germinou como uma maioria silenciosa. A direita venceu as Eleições Presidenciais. Hoje empossado como Presidente da Republica Cavaco Silva, está concretizada a vingança e o seu séquito espera melhores dias para pressionarem o seu Presidente, a tomar medidas de acordo com os ideais que defendem e sempre esperaram poder concretizar. Já se ouvem várias vozes, os lideres da direita Ribeiro e Castro, e Paulo Portas tudo têm dito da Constituição de Abril. O primeiro chamou à mesma a mãe do terrorismo, Paulo Portas agora como comentador de uma estação de televisão, disse no seu comentário que a Constituição era um obstáculo e um azar histórico. Daniel Bessa, Economista reclama, defendendo mesmo urgência do fim do salário minimo e subsídio de desemprego, e assim se estão a formar as peças do jogo, esperando a altura certa. São todos estes factos que consideramos gravosos para Portugal de Abril e para a Democracia, que deixamos à consideração de quem nos visita e assim possa fazer uma reflexão séria do que nos pode esperar. VOZ DA LIBERDADE, não pode ficar impassível a factos que estão corroendo a Democracia. Estamos firmes, e numa censura Construtiva, sem facciosismos lutaremos para que a política de direita, mais que nunca apoiada pelo Presidente eleito, seja alterada em prol dos Portugueses e da classe trabalhadora. Este não é de facto o nosso Presidente, tão pouco dos muitos que nos visitam, e que gritam por Abril sempre. Pois este não é o Presidente da Democracia. Resta-nos coragem, e Força para lutar-mos até à vitória final. Um Abraço de Solidariedade.
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. ALCOCHETE: BASTA DE INJUS...
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