Conforme prometido, num dos artigos, disse que ia falar da Mulher. Aqui estou cumprindo a minha palavra.
Não pretendo à sombra deste pretexto louros ou honrarias, tão somente cumprir, porque é assim que Voz da Liberdade pode honrar aquilo a que se propôs.
Talvez me afastasse com mais facilidade e até me divertisse se usasse outro tipo de artigos, mas teria que me interrogar se este era o verdadeiro sentido de ter criado este Blog.
Blog, considero eu, que não deve ter o sentido de adulterar a verdade, pois o mesmo deve ter efeitos maiores, que sejam descobrir a verdade, denunciando com clareza o que atormenta todo um povo, e amargura de nada poder fazer, mas pelo menos alivia-nos, não deixando nunca de ser um alivio lúcido mas magoado.
Assim não deixa de ser verdade a cada dia, na investigação da fase real da vida, é nesta memória e preocupação afectiva de descoberta que nascem tantos amigos que nos lêem.
Assim me propus, consagrar-me a denunciar o que é a EXPLORAÇÃO e tudo daí inerente, e aqui está; a envolvência desse grande Ser a Mulher.
Em tempos idos que muitos felizmente não viveram, mais concretamente no tempo do fascismo, as Mulheres não tinham voz, não lhes era reconhecido qualquer tipo de capacidade, não podiam exercer certas profissões, e casos havia que para poderem trabalhar, estavam proibidas de contrair matrimónio ou ter vida conjugal.
Nem aos filhos se podiam consagrar no seu todo, porquanto o homem = companheiro = marido era o chefe da família.
Assim estas Mulheres, moderadas, sofridas, silenciavam todo um sofrimento, quer no trato já descrito bem como nos espancamentos de que eram vítimas.
Forneciam ao seu sofrimento o Amor pela Maternidade que assim atenuava, o que a Maternidade têm de exaltação na dedicação total aos filhos.
Hoje porque procuram ter voz, e exercer alguns direitos já adquiridos dissimulam a si próprias, alguns maus tratos ainda existentes.
Por respeito próprio silenciam-se, ainda nos dias de hoje. Contra a exploração laboral, temendo o despedimento ou perda de emprego e continuam como empregadas domésticas de alguns maridos, e filhos, que fazem e usam o papel dos ditadores de antes.
Com os maridos ou companheiros porque temem o abandono, com os filhos porque se preocupam e temem que usem caminhos menos bons, que deixem de estudar, que se dediquem há droga e assim são tratadas com simplesmente a Mulher que os Pariu. Este é o grande drama da Mulher de hoje.
Quem as olha?
Quem lhe dá valor ao seu talento?
Quem as aprecia no seu valor moral?
Quantos filhos as olham com desdém?
Quantos se recusam a afagar com o mais simples gesto, o seu rosto?
Quantos as insultam, com palavras e actos?
Quantos as trocam por uma mulher que simplesmente conheceram num qualquer lugar, como se elas Mães quisessem ocupar o espaço dessas, -- Não- isto não é ser filho, simplesmente é lidar com a Mulher que os pariu, por isso quando dependem dos mesmos, são levadas aos bancos de hospital, a lares, e ai abandonadas. É fino levar o cão para férias, para a praia ou passear com o mesmo, mas a (cota) é aborrecido! Sim...porque agora também já não têm direito a ser chamadas de Mãe, é (cota), é moderno, pois é! Este é todo o sofrimento em que a mulher está envolvida, ao seu talento quem lhe dá valor? São as lágrimas que bebe em silêncio.
O seu valor moral quem o aprecia, por vezes é felizmente o companheiro = marido, o que junto dela a olha com ar enternecido. Porque ainda existem companheiros, "não donos" e uma amiga mas cuidado, tem que ser certa... Caso contrário, olha-a como (antiga burra, estúpida) e afins, por isto procuram entorpecê-las em todos os aspectos. No pensamento, no seu querer, na sua decisão e assim, conseguem numa agradável e cínica postura sentá-las melancolicamente como (PESSOAS) de tal forma, que ainda as sentam no banco de réus, em audiências públicas, devassando toda as suas vidas, porque um dia! Pensaram em abortar.
Ai! E os algozes da tragédia comentam em tudo que é lugar, nos lugares religiosos, nas missas que celebram, nas homilias trágicas que de Cristo não falam. Mas falam na "assassina" que abortou: E assim se pavoneiam nas paróquias, nos epíscopados, acabando em Bento XVI no Vaticano, estes então sorriem vagamente, gozam em surdina, e mudam como um vaivém. Quando as suas vidas são descobertas como incertas. -- É tudo isto: E como conclusão, sabem porque defendo a Mulher, porque sou filho de uma Mulher, que muito amei e hoje amo-A com carinho e uma eterna saudade.
Um beijo para vocês Mulheres.
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